O mais novo filme de Clint Eastwood estreou bem no meio da corrida pré-Oscar, mas é claro que ainda assim me programei para ver ; ).
Infelizmente o trailer entrega a história (pasme: real), mas fiquei curiosa: primeiro, porque o Clint sempre manda bem, depois porque tinha acabado de assistir Jiro Dreams of Sushi e achei que seria um contraponto interessante (visão ocidental x visão oriental) para refletir sobre a 3a. idade.
Earl é um veterano de guerra que cultiva e comercializa lírios. Apesar de competente, espirituoso e popular nos círculos sociais, é um fracasso como marido e pai de família. E para piorar, entra em falência. A saída? Virar mula, pois com as credenciais que acumulou ao longo da vida, é um cidadão acima de qualquer suspeita. E assim, no que antes 'seria' uma necessidade, de repente vira dinheiro fácil e depois escravidão.
O que achei interessante é que o tempo todo o diretor faz uso de metáforas para dar seus recados: a dedicação ao trabalho (seja no cultivo das flores, na hierarquia do cartel e mesmo na polícia), a falta de discernimento quando somos jovens de não valorizar o que de fato importa (os relacionamentos e o tempo), o respeito e a dignidade que podem estar presentes (independente de ser policial ou bandido).
Claro que o final é um soco no estômago (adoro finais que não são fáceis) rsrsr.
Se você curte histórias bem contadas, assista correndo.
PS- Para conferir outras opiniões, vai lá:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/02/o-melhor-filme-de-2018-foi-ignorado-pelo-oscar.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/02/clint-eastwood-como-de-habito-esta-muito-acima-da-media-em-a-mula.shtml
https://www.planocritico.com/critica-a-mula
https://www.theguardian.com/film/2018/dec/12/the-mule-review-clint-eastwoods-drug-running-drama-is-a-slow-misfire
Infelizmente o trailer entrega a história (pasme: real), mas fiquei curiosa: primeiro, porque o Clint sempre manda bem, depois porque tinha acabado de assistir Jiro Dreams of Sushi e achei que seria um contraponto interessante (visão ocidental x visão oriental) para refletir sobre a 3a. idade.
Earl é um veterano de guerra que cultiva e comercializa lírios. Apesar de competente, espirituoso e popular nos círculos sociais, é um fracasso como marido e pai de família. E para piorar, entra em falência. A saída? Virar mula, pois com as credenciais que acumulou ao longo da vida, é um cidadão acima de qualquer suspeita. E assim, no que antes 'seria' uma necessidade, de repente vira dinheiro fácil e depois escravidão.
O que achei interessante é que o tempo todo o diretor faz uso de metáforas para dar seus recados: a dedicação ao trabalho (seja no cultivo das flores, na hierarquia do cartel e mesmo na polícia), a falta de discernimento quando somos jovens de não valorizar o que de fato importa (os relacionamentos e o tempo), o respeito e a dignidade que podem estar presentes (independente de ser policial ou bandido).
Claro que o final é um soco no estômago (adoro finais que não são fáceis) rsrsr.
Se você curte histórias bem contadas, assista correndo.
PS- Para conferir outras opiniões, vai lá: