20 February 2019

Guerra fria

Confesso que tenho delay para me apaixonar pelos filmes que mais tocam o coração e Cold War é um deles ; ).

Não vi o trailer nem a resenha, mas tinha Ida como parâmetro e inevitavelmente comecei a comparar (aí desgringolou de vez porque Ida é infinitamente superior).

1949.

Zula é uma artista polonesa que chama a atenção de Wiktor, um talentoso maestro que recruta cantores amadores pelo interior do país. Ao longo da história os dois se envolvem numa relação conturbada que você não sabe direito se é amor ou obsessão.

O que adorei: a pesquisa musical (o diretor mostrou os diferentes tipos de canto, vestimenta e danças regionais).

Metáfora a partir dos personagens:
  • o rigor e a integridade artística de Irena, dupla profissional de Wiktor
  • a curiosidade e o talento de Wiktor
  • a intensidade avassaladora de Zula

  • Reflexão a partir da história: o que é amor? É possível ter contentamento? Como viver sem concretizar os desejos? O que é importante de verdade? Do que dá para abrir mão e do que não dá? Qual é o limite até o precipício?

    Porque Zula estava satisfeita ainda que no regime stalinista. Já Wiktor conseguia abrir mão da integridade artística, mas não da curiosidade musical.

    E você?

    PS- Para ouvir outras opiniões, vá lá:
  • https://www.planocritico.com/critica-guerra-fria-2018/
  • https://www.huffpostbrasil.com/entry/guerra-fria-critica_br_5c5b20e3e4b08710475a0c78?utm_hp_ref=br-entretenimento
  • https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/02/guerra-fria-mostra-como-obra-engajada-e-mais-palanque-do-que-arte.shtml
  • https://ims.com.br/blog-do-cinema/no-calor-da-guerra-fria/
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