19 February 2019

No portal da eternidade

Já perdi as contas dos filmes que assisti sobre Van Gogh (mas como sou completamente apaixonada por ele, tudo bem) rsrsrs.

Só que desta vez o Julian Schnabel quaaase perdeu a mão (o começo é tão chato quanto Glauber Rocha, aff).

O filme conta superficialmente a trajetória de Van Gogh até sua morte: o anseio pela pintura, a parceria não muito bem sucedida com Paul Gauguin em Arles, a relação de cumplicidade com o irmão Theo, as crises mentais do artista (o título do filme inclusive é o nome de uma tela desse período).

A história está dividida em 3 blocos:
  • solidão, amizade e aceitação
  • loucura como metáfora da incompreensão
  • transcendência e paradoxos

  • Coisas que chamaram minha atenção:
  • Gauguin: amigo é aquele com quem podemos compartilhar divergências;
  • Padre: muito cuidado quando alguém usa a "capa" da religiosidade para dominar e impor seu ponto de vista (os sacerdotes são chamados a pregar - e viver - o evangelho; e não a dizer o que é certo ou errado).

  • Se você não se incomoda em assistir filmes paradões e contemplativos, vale a pena rsr.

    PS- Para ouvir outras opiniões, vai lá:
  • https://www.huffpostbrasil.com/entry/filme-van-gogh_br_5c5b4f6be4b00187b557f2e1?utm_hp_ref=br-homepage&ncid=other_homepage_tiwdkz83gze&utm_campaign=mw_entry_recirc
  • https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/02/no-portal-da-eternidade-faz-da-loucura-de-van-gogh-um-caso-de-lucidez.shtml

  • PS2- Espia a exposição imersiva que está rolando em Paris: https://www.hypeness.com.br/2019/02/obras-de-van-gogh-ganham-exposicao-imersiva-e-estamos-muito-ansiosos/
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