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Kekeéisto?
Este filme é muuuito bom (doido) rs!
Andreï Filipov é um competente maestro do teatro Bolshoi que, por defender os judeus em sua orquestra na época do comunismo, foi rebaixado a faxineiro. Trinta anos depois, surge uma oportunidade para "apresentar-se" em Paris, e ele não mede esforços para reunir os músicos de outrora.
Cada um vai levando a vida como pode: um virou motorista de ambulância, a outra recepcionista de museu e por aí vai. Para complicar a situação, tem a questão cultural: falta de comprometimento, bagunça generalizada... Algumas cenas são surreais, como por exemplo um acampamento cigano (não sei por quê, mas parecia uma tela de Marc Chagall em movimento, fiquei encantada) rs.
Embora o diretor utilize clichês estéticos de narrativa (o que faz o espectador entrar numa zona de conforto), a trama vai se tornando mais complexa...
O que mais me marcou foi a questão: - o que é arte? E qual o seu poder?
No filme, a música que é uma das mais sublimes expressões, tem a capacidade de agregar pessoas e despertar o que há de melhor nelas por um bem comum, por uma causa. Ou seja, por mais que os interesses sejam divergentes, as pessoas, as motivações... elas vão como estão (esfarrapadas e enferrujadas) rs e o amor tem o poder de reuni-las e faz emergir nelas o que cada uma tem de melhor.
Nem preciso dizer que chorei cântaros!
O final é surpreendente, não deixe de assistir (vale muuuuito a pena ; )!
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