S-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!
Trumbo conta a história real de um roteirista que se declara comunista (hahaha) em plena Guerra Fria e que passa a ser execrado pela pretensa e farisaica elite hollywoodiana (Hedda Hopper, John Wayne dentre tantos outros canalhas).
A narrativa é bem construída e a interpretação dos personagens aumenta ainda mais a sensação de maldade que pairava naquela época (e por que não, hoje também).
O que achei bacana é que o sofrimento (físico, financeiro, familiar) não deixou ele amargo - pelo contrário, manteve a lucidez, a dignidade e a integridade.
Penso que serve de reflexão para os covardes e malvados de plantão: quando você faz o mal (seja para se 'proteger' ou destruir a vida de alguém), deveria pensar que não atinge só o outro como toda a estrutura que o cerca (filhos, cônjuge, círculo de amigos).
Penso na vergonha, no remorso corrosivo e na tristeza eterna daqueles que não resistiram ao mal (pois como diria Hannah Arendt, calar-se também é uma espécie de maldade)...
E também na mentalidade rasa do povo em geral (gente com preguiça de pensar, que prefere enjaular conceitos e pessoas nas categorias do presta x não presta) por medo ou ignorância do que não entende (por isto tanta gente é manipulada; por não saber pensar com a própria cabeça, vira refém dos mestres yoda abrindo mão de tomar decisões e ser responsável pela própria vida).
Melhores momentos:
Trumbo conta a história real de um roteirista que se declara comunista (hahaha) em plena Guerra Fria e que passa a ser execrado pela pretensa e farisaica elite hollywoodiana (Hedda Hopper, John Wayne dentre tantos outros canalhas).
A narrativa é bem construída e a interpretação dos personagens aumenta ainda mais a sensação de maldade que pairava naquela época (e por que não, hoje também).
O que achei bacana é que o sofrimento (físico, financeiro, familiar) não deixou ele amargo - pelo contrário, manteve a lucidez, a dignidade e a integridade.
Penso que serve de reflexão para os covardes e malvados de plantão: quando você faz o mal (seja para se 'proteger' ou destruir a vida de alguém), deveria pensar que não atinge só o outro como toda a estrutura que o cerca (filhos, cônjuge, círculo de amigos).
Penso na vergonha, no remorso corrosivo e na tristeza eterna daqueles que não resistiram ao mal (pois como diria Hannah Arendt, calar-se também é uma espécie de maldade)...
E também na mentalidade rasa do povo em geral (gente com preguiça de pensar, que prefere enjaular conceitos e pessoas nas categorias do presta x não presta) por medo ou ignorância do que não entende (por isto tanta gente é manipulada; por não saber pensar com a própria cabeça, vira refém dos mestres yoda abrindo mão de tomar decisões e ser responsável pela própria vida).
Melhores momentos:
- quando a filhinha pergunta se o pai é comunista;
- quando a esposa exorta o marido sobre suas atitudes que poderão levá-lo a perder o que deveria ser mais precioso para ele;
- quando a filha já jovem exorta o pai sobre o que fazer dali para frente.
E o mais incrível: o pai escuta tudo ; ).
Frase-pérola: - aquele cara até venderia a alma, se tivesse uma (hahahaha)!
PS- E já que estamos falando de respeito, tolerância e afins, vai lá: http://filmesporkt.blogspot.com.br/2011/07/adagio.html
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