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Um casal vai a Berlim: o homem é um cientista que participará de uma palestra sobre biotecnologia e a esposa aproveitará a oportunidade para visitar exposições de arte. No entanto, ele esquece a pasta no aeroporto e ao voltar para buscá-la, sofre um acidente no caminho e perde a memória.
No decorrer da história, uma confusão: a suposta esposa não o reconhece e ele perde as referências que podem comprovar quem ele é. No hospital, uma enfermeira se compadece e lhe dá um cartão: um amigo alemão, que talvez seja o único que possa ajudá-lo.
Jürgen é um ex-oficial da Stasi, a polícia secreta da Alemanha Oriental, que o atende e lhe faz uma série de perguntas tratando Martin com seriedade e respeito. E este inquire: - Como você sabe se o que estou falando é verdade? Ao que o outro responde: - É fácil. A pessoa que mente muda a versão várias vezes, enquanto que quem diz a verdade, sustenta o que foi dito desde o princípio.
O final é para refletir: - quem somos de verdade? Produto de uma engrenagem, vítimas de um sistema corrupto? Podemos ser os melhores, mas onde fica a nossa ética pessoal? E o nosso direito de escolha, anestesiamos por conveniência?
Desconhecidos por nós mesmos, precisamos lembrar de que nunca é tarde para recomeçar (os valores podem estar adormecidos, mas sempre estarão dentro de você; )!
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