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Inspirado no roteiro de Jacques Tati, este desenho animado é candidato ao Oscar e foi dirigido por Sylvain Chomet, o mesmo realizador de As Bicicletas de Belleville.
Sem nenhum diálogo (algumas frases esparsas em francês, inglês e em outra língua nórdica que não consegui identificar) rs, a poética história narra os percalços de um mágico que de certa forma, parece com a trajetória de todos nós.
Uma carreira gloriosa, o advento da tecnologia, a mudança de gosto do público, as inconveniências da profissão, a aproximação interessada de alguns, a exploração e falta de caráter de outros, o medo infantil, a inabilidade em comunicar os sentimentos, a decadência... mas o final (pelo menos para mim) foi redentor.
Porque apesar de tudo: os papéis que desempenhamos, as pessoas com as quais cruzamos ao longo da vida, as expectativas não realizadas... nada disso define você.
O que vale é seguir em frente, mantendo sua essência e integridade.
PS- Preste bastante atenção no final, nas duas escolhas que ele faz, e depois me conte se não concorda comigo ; )!
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