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Gentem, que chatice sem fim este filme!
Claro, é um documentário... Claro, mostra a vida como ela é.
Então vamos lá (rs): montagem e edição perfeitas, trilha sonora adequada...
O que achei bacana: saber que Saramago nasceu numa aldeia muito simples, foi alfabetizado e levou uma vida normal até tornar-se escritor aos 60 anos. E quem tem olhos para ver e é criativo, enxerga beleza nos lugares mais improváveis e extrai daí inspiração (qdo ele diz que está preocupado em escrever romances enquanto a mulher está preocupada com a vida e ele já não sabe o que é mais importante; ou quando escolhe um tema para escrever ao observar um simples objeto no museu).
A parte não bacana: claro, não existem carrascos sem vítimas, mas achei a Pilar um pc trator. O Saramago era apaixonado por ela, não tenho dúvida, mas...
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que se é, não é mesmo?
Uma reflexão: perto da morte, até para um ateu como ele, seu maior anseio era por mais tempo e vida.
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