Mais do que diretor, Ruben Östlun é quase um profeta quando denuncia a hipocrisia por trás de uma aparente prosperidade financeira e intelectual da sociedade pós-moderna.
Foi assim com Força Maior e agora com The Square.
Mas se no 1o. filme ele estava numa zona de conforto (estação de esqui em um resort de luxo), agora não poupou munição e atacou todo mundo rsrsrs: gênero, classe social, geração, civilização, mídia, grau de instrução, faixa etária, tecnologia, família...
Um museu de arte contemporânea planeja uma campanha para divulgar uma nova exposição e o seu curador se vê envolvido em um episódio que irá testar até que ponto ele é coerente ou não com seu discurso inclusivo.
Ao longo da trama, a arte é usada brilhantemente como metáfora para denunciar a inconsistência e a falta de discernimento e compromisso da geração Y, o abismo social entre as classes, a ausência de empatia entre civilizações, denuncia a linha tênue que separa a elegância da omissão, a autoridade cadeirante dos que deveriam ser mais sábios, questiona a tolerância e a selvageria, a relação de poder entre os gêneros, a pobreza intelectual e superficialidade de interpretação da imprensa, o esfacelamento da família por falta de modelos, a covardia moral dos heavy users de tecnologia e por aí vai.
Dilema: enxergar o filme apenas como uma sátira ou como uma crítica contundente que se torna espelho ('examine-se o homem a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice')...
Para assistir, rir e ficar depois 3 dias sem dormir.
PS- Nossa, quase esqueci, tem ainda a célebre pergunta: - é isso arte? (pleeease, desliiiiiga o aspirador de pó) hahaha!
PS2 - Perólas dos bastidores rsrsr: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/02/artista-diz-que-diretor-de-the-square-usou-seu-nome-sem-pedir.shtml
PS3 - Não resisto, mais uma consideração rsrsr: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2018/03/humor-de-perdicao.shtml
Foi assim com Força Maior e agora com The Square.
Mas se no 1o. filme ele estava numa zona de conforto (estação de esqui em um resort de luxo), agora não poupou munição e atacou todo mundo rsrsrs: gênero, classe social, geração, civilização, mídia, grau de instrução, faixa etária, tecnologia, família...
Um museu de arte contemporânea planeja uma campanha para divulgar uma nova exposição e o seu curador se vê envolvido em um episódio que irá testar até que ponto ele é coerente ou não com seu discurso inclusivo.
Ao longo da trama, a arte é usada brilhantemente como metáfora para denunciar a inconsistência e a falta de discernimento e compromisso da geração Y, o abismo social entre as classes, a ausência de empatia entre civilizações, denuncia a linha tênue que separa a elegância da omissão, a autoridade cadeirante dos que deveriam ser mais sábios, questiona a tolerância e a selvageria, a relação de poder entre os gêneros, a pobreza intelectual e superficialidade de interpretação da imprensa, o esfacelamento da família por falta de modelos, a covardia moral dos heavy users de tecnologia e por aí vai.
Dilema: enxergar o filme apenas como uma sátira ou como uma crítica contundente que se torna espelho ('examine-se o homem a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice')...
Para assistir, rir e ficar depois 3 dias sem dormir.
PS- Nossa, quase esqueci, tem ainda a célebre pergunta: - é isso arte? (pleeease, desliiiiiga o aspirador de pó) hahaha!
PS2 - Perólas dos bastidores rsrsr: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/02/artista-diz-que-diretor-de-the-square-usou-seu-nome-sem-pedir.shtml
PS3 - Não resisto, mais uma consideração rsrsr: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2018/03/humor-de-perdicao.shtml
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