Premiado na 41a. Mostra Internacional de Cinema, o filme de estreia de Lissete Orozco conta a história de sua tia Adriana que foi torturadora na ditadura Pinochet.
O que mais me aterrorizou foi a frieza da personagem (infelizmente real) e descolamento psíquico do que fazia: torturas, assassinatos. Incapaz de admitir para os crimes que cometeu, inventou uma personagem para representar.
Uma locução em off perto do final fala da personalidade limítrofe de pessoas que se envolvem neste tipo de atividade: necessidade de poder por falta de autoestima.
Saí do cinema refletindo se isto também não se aplica em outras áreas, por exemplo, a sexualidade. Quando predadores não tem consciência da maldade perpetrada? É como se estivessem mortos por dentro ou com a humanidade anestesiada, vai saber.
Para sair do cinema e ficar um bom tempo sem dormir.
O que mais me aterrorizou foi a frieza da personagem (infelizmente real) e descolamento psíquico do que fazia: torturas, assassinatos. Incapaz de admitir para os crimes que cometeu, inventou uma personagem para representar.
Uma locução em off perto do final fala da personalidade limítrofe de pessoas que se envolvem neste tipo de atividade: necessidade de poder por falta de autoestima.
Saí do cinema refletindo se isto também não se aplica em outras áreas, por exemplo, a sexualidade. Quando predadores não tem consciência da maldade perpetrada? É como se estivessem mortos por dentro ou com a humanidade anestesiada, vai saber.
Para sair do cinema e ficar um bom tempo sem dormir.
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