Nossa, a-d-o-r-e-i este filme ; )!
Primeiro, porque é russo (ou seja, uma oportunidade de aprender mais sobre outra cultura) e depois porque o diretor foi de uma sensibilidade atroz.
Na reconstrução da Bielo-Rússia, os alemães subjugam os nativos.
Após um ato de sabotagem na ferrovia, três prisioneiros culpados são enforcados e um prisioneiro inocente é solto, porém a aldeia de origem trata o homem como se fosse colaboracionista do regime alemão.
Apesar da narrativa ser arrastada (talvez o diretor tenha feito de propósito, para o espectador prestar atenção na construção de cada personagem), é inteligente e repleta de metáforas.
Por exemplo, você identifica o personagem tolo, sem domínio próprio, refém da circunstância. Tem o covarde, que para sobreviver, vira as costas para os outros. Tem o cruel, que quando tem um fiapo de poder, usa para tiranizar os outros. E tem o honrado, que o mundo não é digno dele.
Os melhores diálogos acontecem na neblina:
- Acho bom você registrar em um documento o que conversamos.
- E você acredita mesmo em documentos?
- É incrível que a sua história de vida deixa de contar: as pessoas que conhecem você desde criança não acreditam mais em você, preferem acreditar nos alemães que acabaram de chegar.
- Quanto tempo dura uma guerra: um ano e meio? E a guerra muda alguma coisa? E as pessoas, será que mudam tanto num espaço tão curto de tempo?
É... existem dores na alma que não podem ser compartilhadas (só quem viveu, sabe que é inocente). E o pior tipo de morte é acusar alguém de algo que não cometeu, pois é decretar a morte da pessoa em vida.
O final é de doer o coração, ou seja, carregar pesos desnecessários (a tolice e a covardia alheias) é puro suicídio.
Uma reflexão: será que o papel da dificuldade é desnudar o que cada pessoa tem dentro de si?
É para pensar...
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Primeiro, porque é russo (ou seja, uma oportunidade de aprender mais sobre outra cultura) e depois porque o diretor foi de uma sensibilidade atroz.
Na reconstrução da Bielo-Rússia, os alemães subjugam os nativos.
Após um ato de sabotagem na ferrovia, três prisioneiros culpados são enforcados e um prisioneiro inocente é solto, porém a aldeia de origem trata o homem como se fosse colaboracionista do regime alemão.
Apesar da narrativa ser arrastada (talvez o diretor tenha feito de propósito, para o espectador prestar atenção na construção de cada personagem), é inteligente e repleta de metáforas.
Por exemplo, você identifica o personagem tolo, sem domínio próprio, refém da circunstância. Tem o covarde, que para sobreviver, vira as costas para os outros. Tem o cruel, que quando tem um fiapo de poder, usa para tiranizar os outros. E tem o honrado, que o mundo não é digno dele.
Os melhores diálogos acontecem na neblina:
- Acho bom você registrar em um documento o que conversamos.
- E você acredita mesmo em documentos?
- É incrível que a sua história de vida deixa de contar: as pessoas que conhecem você desde criança não acreditam mais em você, preferem acreditar nos alemães que acabaram de chegar.
- Quanto tempo dura uma guerra: um ano e meio? E a guerra muda alguma coisa? E as pessoas, será que mudam tanto num espaço tão curto de tempo?
É... existem dores na alma que não podem ser compartilhadas (só quem viveu, sabe que é inocente). E o pior tipo de morte é acusar alguém de algo que não cometeu, pois é decretar a morte da pessoa em vida.
O final é de doer o coração, ou seja, carregar pesos desnecessários (a tolice e a covardia alheias) é puro suicídio.
Uma reflexão: será que o papel da dificuldade é desnudar o que cada pessoa tem dentro de si?
É para pensar...
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