Sunset é do mesmo realizador de Son of Saul, vencedor do Oscar e do Globo de Ouro três anos antes.
Utilizando a mesma técnica claustrofóbica de acompanhar o personagem principal com uma câmera rente, agora o diretor inverte a narrativa e traz uma mulher como protagonista em um ambiente de luxo pós-guerra.
Irisz é uma sobrevivente que vai a Budapeste em busca de suas raízes. A câmera mostra todos os ambientes nas quais ela segue atrás de respostas (até dá para fazer uma alegoria com o Jornal Nacional que intercala notícias boas com notícias ruins para anestesiar o coração de quem assiste).
Gosto de assistir filmes estrangeiros porque é uma maneira de aprender história e capturar traços da cultura. Não sabia que Budapeste (Hungria) chegou a competir com Viena (Áustria) em importância no começo do século e me pergunto até que ponto a sua derrocada não está ligada à postura tergiversada dos que poderiam responder ou resolver.
Para ver, viver e aprender (sim, temos 2 olhos, 2 ouvidos e 1 boca - para ver mais, ouvir mais e falar menos).
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