26 November 2019

Parasita

O cinema sul-coreano está nadando de braçada: A criada, Em chamas e agora Parasita ; )

Para quem gosta de narrativas fora da curva (eu, eu!), prato cheio rsrsr

Uma família subdesenvolvida se dependura numa família rica para ascender financeiramente. Para tanto, pequenas artimanhas e grandes trapaças são utilizadas sem dó nem piedade para atingir o objetivo, só que...

Caaaaalma que não vou contar rsrsrs.

Além dos diálogos surreais e da edição ágil, o roteiro dá reviravoltas de embrulhar o estômago (puro deleite para quem é chegado numa surpresa) heheheh.

E o mais empolgante é o oceano de sutilezas (adorei o comentário da criança sobre o cheiro das roupas dos novos funcionários bem como do pai sobre o cheiro das pessoas que andam de metrô).

Para quem vive de ilusão no Instagram, talvez o significado passe despercebido (sorry, imagem não é tudo não) rsrsrsr.

Resumo da ópera: assista correndo ; )))

PS- Para ouvir outra opinião, vai lá:

25 November 2019

Um dia de chuva em New York

Digo e repito: mesmo um pequeno Woody Allen é um sopro de ar fresco em meio a tantos enlatados (em tempos sombrios, o problema não é a falta de verba e sim a falta de criatividade).

Não é segredo que Woody Allen é apaixonado por New York. Nem é segredo que a cada filme ele se reinventa sem esforço.

Em Meia-Noite em Paris ele troca seu alter-ego por um homem mais jovem (Owen Wilson) e em Roda Gigante uma mulher assume o seu lugar (Kate Winslet). Um dia em New York não é diferente: quem cumpre este papel é o adolescente Timothée Chalamet.

A história em si não tem nada de mais: um casal de namorados vai a Manhattan passar o final de semana. A garota precisa entrevistar um badalado diretor de cinema para o periódico da faculdade e o rapaz planeja uma programação encantadora para surpreender a namorada.

Só que as coisas não saem como o esperado: a menina se mostra uma tonta deslumbrada querendo aproveitar as "oportunidades" a qualquer preço (não entendi se é uma crítica ao mundo atual ou à geração millennial) em contraponto ao rapaz que, aparentemente perdido por fora, possui convicções internas bem sólidas.

O final é um tapa na cara com luva de boxe rsrsrs. Porque a vida tem disso: quando sai do script, se torna muito mais genuína apesar do desconforto.

PS- Para ouvir outra opinião, vai lá: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/10/o-pequeno-gatsby.shtml

05 November 2019

Encontros

Aaaaamo tudo o que o Cédric Klapisch faz então assistir (Des)encontros virou um compromisso misto de ansiedade, curiosidade e apreensão ; )

Digo isto pq ao ler a resenha não acreditei que o diretor (criativo até a medula) tivesse adaptado o roteiro do excelente Medianeras (2011). Sim, tirei as 10 pedras que estavam em cada mão, deletei mentalmente as resenhas da crítica e mergulhei de cabeça na história.

Rémy e Mélanie são dois jovens encantadores que tem tudo em comum #sqn rsrsr e o mundo inteiro pela frente com todas as suas idiossincrasias: carreira em ascensão, angústias emocionais, insônia... e por aí vai.

O filme é cheio de sutilezas e muita leveza ao tratar de assuntos sérios como depressão, síndrome do pânico etc. Ufa, apesar da temática parecer igual, Encontros é completamente diferente de Medianeras (uhu : )!

Se você gosta de histórias bem contadas, atores de 1a. categoria (impossível não se emocionar e apaixonar pelos personagens - preste atenção no dono da mercearia) rsrsrs e reflexões sábias, assista correndo!

PS- Olha o release da Imovision, veja se não é comida para o coração < 3: https://imovision.com.br/o-novo-filme-de-cedric-klapisch-agora-se-chama-encontros/