E a curiosidade matou o gato rsrsrsr.
Assisti ao trailer e fiquei instigada com o enredo : 0
Primeiro, porque é baseado em um conto de Haruki Murakami apesar do filme ser coreano. Depois porque foi mó comentado durante a Mostra. E agora, que entrou no circuito comercial, a imprensa pegou fogo (metaforicamente) rsrsrs.
Relutei para assistir (Poesia é lindo, mas depressivo até a medula): procurei o conto e os comentários sobre o filme para aplacar a curiosidade, mas não teve jeito (nesta hora, a gente precisa formar a própria opinião, não é?).
Jong-su é um entregador que sonha em ser escritor e William Faulkner é um dos autores que mais o inspira. Num dia, ele encontra por acaso Haemi, uma colega de escola. Os dois se envolvem, porém entra um terceiro elemento, que Haemi conheceu em uma viagem à África. Ben é o oposto de Jong-su: rico, bem-relacionado, frio. Não demora muito (ou melhor, demora séculos porque o filme é arrastado à beça) para as coisas esquentarem rsrsr.
O que eu mais gostei foi o brilhantismo na sutileza (bocejo), as metáforas (4o. andar), o jogo de chiaroscuro... O tempo todo o diretor dá pistas: culto x não instruído, raiva aparente x violência dissimulada, amor x atração utilitária, passado x presente, pai x filho e por aí vai.
Outra coisa (olha a viajanda) rsrsr é perceber uma apropriação de 3 Dostoievski: Crime e Castigo (uma pessoa acima de qualquer suspeita comete um crime e... sairá impune?), O duplo (muita atenção na construção dos personagens Jong-su x Ben, Haemi x mãe do protagonista) e O idiota (todos contam seus segredos a um jovem rapaz por julgarem-no inofensivo).
Resumo da ópera: filme inteligente (assista correndo) rsrsr.
Assisti ao trailer e fiquei instigada com o enredo : 0
Primeiro, porque é baseado em um conto de Haruki Murakami apesar do filme ser coreano. Depois porque foi mó comentado durante a Mostra. E agora, que entrou no circuito comercial, a imprensa pegou fogo (metaforicamente) rsrsrs.
Relutei para assistir (Poesia é lindo, mas depressivo até a medula): procurei o conto e os comentários sobre o filme para aplacar a curiosidade, mas não teve jeito (nesta hora, a gente precisa formar a própria opinião, não é?).
Jong-su é um entregador que sonha em ser escritor e William Faulkner é um dos autores que mais o inspira. Num dia, ele encontra por acaso Haemi, uma colega de escola. Os dois se envolvem, porém entra um terceiro elemento, que Haemi conheceu em uma viagem à África. Ben é o oposto de Jong-su: rico, bem-relacionado, frio. Não demora muito (ou melhor, demora séculos porque o filme é arrastado à beça) para as coisas esquentarem rsrsr.
O que eu mais gostei foi o brilhantismo na sutileza (bocejo), as metáforas (4o. andar), o jogo de chiaroscuro... O tempo todo o diretor dá pistas: culto x não instruído, raiva aparente x violência dissimulada, amor x atração utilitária, passado x presente, pai x filho e por aí vai.
Outra coisa (olha a viajanda) rsrsr é perceber uma apropriação de 3 Dostoievski: Crime e Castigo (uma pessoa acima de qualquer suspeita comete um crime e... sairá impune?), O duplo (muita atenção na construção dos personagens Jong-su x Ben, Haemi x mãe do protagonista) e O idiota (todos contam seus segredos a um jovem rapaz por julgarem-no inofensivo).
Resumo da ópera: filme inteligente (assista correndo) rsrsr.