07 December 2017

Maria, não esqueça que venho dos trópicos

Conhecia superficialmente as obras de Maria Martins, mas não sua vida pessoal por isto saí do cinema completamente devastada ; O!!!

Desquitada nos anos 20, largou a filha e casou-se com o diplomata Carlos Martins. De embaixatriz, tornou-se escultora (e amante de Marcel Duchamp dentre outros) na década de 40. Amiga de Getúlio, Kubistchek, Picasso e Ciccillo Matarazzo, colaborou na escolha de artistas participantes para a Bienal Internacional de São Paulo.

O documentário oscila entre o surpreendente (pelas revelações) e o tacanho (às vezes o cinema brasileiro parece aula de jardim da infância).

O que mais gostei foi a visão holística de sua vida: obras, relacionamentos, personalidade, família. Tudo está junto e misturado, não dá para separar. Gostei de ouvir opiniões de críticos diferentes (cada qual com sua interpretação) rsrsrs e de saber (mesmo que seja puro delírio) rsrsrs do amor entre ela e Duchamp (as cartas, o processo de criação e a disposição das obras num mesmo museu).

Para ter um vislumbre do que estou falando, vai lá:
  • http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,maria-discute-o-legado-da-escultora-maria-martins,551993
  • http://casavogue.globo.com/MostrasExpos/noticia/2013/06/fala-se-de-memoria-maria-martins.html
  • https://www.youtube.com/watch?v=wU849x66VHI
  • No comments:

    Post a Comment

    Note: Only a member of this blog may post a comment.