15 April 2016

O clube

D-e-v-a-s-t-a-d-o-r!

Quatro padres e uma madre moram à beira-mar e aparentemente levam uma vida casta num retiro espiritual. A rotina é quebrada com a chegada de outro padre, que se mata logo no 1o.dia.

Um inquérito dentro da Igreja é aberto para averiguar as causas e, tudo o que parece ser, se mostra pior do que se poderia imaginar.

Traçando um paralelismo com a vida, me assusta saber que a maldade pode estar mascarada de bem até dentro de nós.

Para defender os próprios interesses, as pessoas são capazes de tudo, até de matar inocentes e cometer as piores atrocidades.

E como sempre, os piores canalhas são os que parecem ser mais legais (mêda de gente que só mostra o lado bonito; acorda, Alice... sai do país das maravilhosas, ninguém é perfeito).

A narrativa vai num crescente de maldade para o público se acostumar, aguentar e ter estômago para digerir as cenas finais.

Preste atenção no assassinato que é tirar a dignidade de uma pessoa tratando-a como objeto (abuso físico, emocional e espiritual)... o mais triste é que a pessoa nem se dá conta.

O encerramento é para ter pesadelos para o resto da vida.

PS- Assista depois de ver ou ler Spotlight (ki-suco perto do mar de vinagre que é O Clube).

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