08 April 2015

O Novo Mundo

Um dos filmes mais lindos de todos os tempos ; )!

Como sempre, Terrence Malick surpreende pela beleza de suas narrativas.

O Novo Mundo traz o épico da colonização americana por meio do amor de Pocahontas e Smith.

Ela é a selvagem que Smith imagina educar, porém são os indígenas que vivem de maneira harmônica com a natureza enquanto os ingleses trazem consigo o mal da civilização.

O que achei lindo:
  • o contraste entre as duas culturas (afinal, quem ensina quem?) hahah;
  • a capacidade factível de entrega e amor de Pocahontas (foi banida da aldeia, da família);
  • a volatilidade e superficialidade interior de Smith (sentia que amava, mas suas atitudes não sustentavam suas ideias: não teve a decência de se despedir, nem se preocupou com o bem-estar dela);
  • o amor que chega de mansinho sem a gente perceber, e que é paciente; aceita sem impor regras, dá liberdade e deixa o outro à vontade;
  • a inteligência sutil de não estereotipar (como se todos os integrantes do Velho Continente fossem fúteis);
  • a composição do figurino (Smith de armadura, fechado para o amor; a corte em Londres, com pássaros raros mas presos na gaiola); 
  • as metáforas (a sina de Smith prisioneiro, não fisicamente mas emocionalmente).
A única coisa que achei pobre foi o mito romântico do bom selvagem.

O final é lindo: é a vitória da grandeza do Amor, a descoberta de que o Novo Mundo não está no passado nem a opulência, mas dentro da gente.

Assista (e deleite-se) correndo rsrsrss!

Dica duca: na sequência, assista A árvore da Vida e Amor Pleno (até parece uma trilogia sobre as formas de amor ao longo dos tempos).

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