Que alívio ver um filme sem nenhum japonês malvado rsrsrs.
O segredo das águas é um filme contemplativo: mostra uma ilha japonesa onde um homem aparece morto na praia.
A princípio, as pessoas não sabem ao certo se foi acidente ou crime.
Ao longo da trama, um casal de adolescentes mostra sua rotina, famílias, angústias, inquietudes e descobertas em relação à vida.
Achei bacana o contraste entre um personagem e outro: enquanto um é urbano, reservado, de pais separados... o outro é solar, atirado, estruturado, mas nem por isto engessado.
Também gostei do confronto entre grande metrópole x vila de pescadores: o aparente controle da cidade versus a força indomável da natureza (preste atenção nas cenas de mar durante o tufão), a sexualidade como compulsão versus processo de intimidade.
Muito linda a família local: a sensibilidade, o amor e o respeito entre os integrantes, a reverência, a espiritualidade, o canto, a dança...
Para mim, a reflexão que ficou foi sobre a importância de termos raízes, legado - pertencemos a algo maior assim como recebemos cuidado (só quem recebe amor tem estrutura para estender amor aos outros).
Talvez os espectadores ocidentais não consigam captar a essência (coisa de oriental, chegado numa comunicação não-verbal) hahahah.
Melhor diálogo:
- Se você quer fazer, faça. Se quiser falar, fale. Se quiser chorar, chore. Agora que estou velho, só me resta pegar os cacos. Mas ainda estou aqui, para proteger vocês.
O segredo das águas é um filme contemplativo: mostra uma ilha japonesa onde um homem aparece morto na praia.
A princípio, as pessoas não sabem ao certo se foi acidente ou crime.
Ao longo da trama, um casal de adolescentes mostra sua rotina, famílias, angústias, inquietudes e descobertas em relação à vida.
Achei bacana o contraste entre um personagem e outro: enquanto um é urbano, reservado, de pais separados... o outro é solar, atirado, estruturado, mas nem por isto engessado.
Também gostei do confronto entre grande metrópole x vila de pescadores: o aparente controle da cidade versus a força indomável da natureza (preste atenção nas cenas de mar durante o tufão), a sexualidade como compulsão versus processo de intimidade.
Muito linda a família local: a sensibilidade, o amor e o respeito entre os integrantes, a reverência, a espiritualidade, o canto, a dança...
Para mim, a reflexão que ficou foi sobre a importância de termos raízes, legado - pertencemos a algo maior assim como recebemos cuidado (só quem recebe amor tem estrutura para estender amor aos outros).
Talvez os espectadores ocidentais não consigam captar a essência (coisa de oriental, chegado numa comunicação não-verbal) hahahah.
Melhor diálogo:
- Se você quer fazer, faça. Se quiser falar, fale. Se quiser chorar, chore. Agora que estou velho, só me resta pegar os cacos. Mas ainda estou aqui, para proteger vocês.
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