Spike Jonze sempre teve uma pegada diferente e a história ganha força por conta da interpretação pungente do Joaquim Phoenix.
O roteiro é mó doido, mas acaba sendo uma metáfora dos nossos dias: um cara com dificuldade de relacionamento, se "envolve" com um sistema de computação que responde de maneira inteligente às interações.
As pessoas andam tão solitárias e sem confiança em si mesmas que não percebem que felicidade não está fora mas dentro delas mesmas (o sistema operacional funciona como um inconsciente coletivo).
É estranho constatar nossa inabilidade em estabelecer vínculos e sermos transparentes.
Isto impossibilita qualquer chance de relação.
Onde há vida, há alegria mas também há dor.
Mas isto parece difícil para uma geração de mimados narcisistas que estamos nos tornando (muito linda a postura do diretor de não criticar, pelo contrário, mostrar com delicadeza e sensibilidade a verdadeira causa do problema).
Momento mágico (que pode passar despercebido pelo tratamento casual e talvez constrangido do diretor): a cena final, uma espécie de redenção(o diretor foi casado com Sofia Coppola e ela saiu bem machucada da relação - na época, ela fez um filme com toques autobiográficos sobre a solidão que sentia... "Coincidentemente" a Scarlett Johansson também participou do filme).
Para refletir sobre o que somos e no que estamos nos tornando...
PS- Para ler outra opinião sobre o filme, vai lá: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2014/04/25/o-filme-ela-e-nossos-corpos/
O roteiro é mó doido, mas acaba sendo uma metáfora dos nossos dias: um cara com dificuldade de relacionamento, se "envolve" com um sistema de computação que responde de maneira inteligente às interações.
As pessoas andam tão solitárias e sem confiança em si mesmas que não percebem que felicidade não está fora mas dentro delas mesmas (o sistema operacional funciona como um inconsciente coletivo).
É estranho constatar nossa inabilidade em estabelecer vínculos e sermos transparentes.
Isto impossibilita qualquer chance de relação.
Onde há vida, há alegria mas também há dor.
Mas isto parece difícil para uma geração de mimados narcisistas que estamos nos tornando (muito linda a postura do diretor de não criticar, pelo contrário, mostrar com delicadeza e sensibilidade a verdadeira causa do problema).
Momento mágico (que pode passar despercebido pelo tratamento casual e talvez constrangido do diretor): a cena final, uma espécie de redenção(o diretor foi casado com Sofia Coppola e ela saiu bem machucada da relação - na época, ela fez um filme com toques autobiográficos sobre a solidão que sentia... "Coincidentemente" a Scarlett Johansson também participou do filme).
Para refletir sobre o que somos e no que estamos nos tornando...
PS- Para ler outra opinião sobre o filme, vai lá: http://ultimato.com.br/sites/jovem/2014/04/25/o-filme-ela-e-nossos-corpos/
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