Mesmo se nada mais der certo

Muito fofo ; )!

O filme conta a história de uma compositora em início de carreira que toma um pé do namorado deslumbrado com a fama e é 'descoberta' num bar por um produtor decadente.

As músicas são incríveis e a mensagem é maravilhosa: sim, é possível manter a integridade ; ).

Dica duca: todos filmes do diretor John Carney tem pegada musical (confira o excelente Apenas uma Vez).

PS- Para ouvir a a sensacional trilha sonora, vai lá: https://www.youtube.com/watch?v=G5_9YPRJ7aw

A pedra da paciência

Mó filme doido. 

Uma bela e jovem esposa cuida do marido milico e mais velho em estado vegetativo.

 

É Oriente Médio e a guerra fundamentalista corre solta com hábitos, costumes, rituais, figuras de linguagem e sofrimentos para dar e vender. 

Fiel além dos limites, a mulher cuida do marido com todo amor e devoção, contando todos seus segredos até que...

Wow, se vc gosta de filmes surpreendentes, assista correndo rsrs ; )!

Meteora

Assistir filme estrangeiro sempre é enriquecedor: vc olha por meio da cultura e aprende a enxergar o mundo através do olhar do outro...

E neste caso específico, adorei a estética: locação belíssima, animação bizantina e narrativa repleta de silêncios (ou seja, prato cheio para quem ama comunicação não verbal) hahaha..

O filme conta a história de uma freira e um monge que habitam em Meteora, um complexo mosteiro, e que a princípio, se encontram para compartilhar a fé.

Ao longo da trama, o relacionamento começa a fugir do controle e o que tinha tudo para ser uma amizade genuína e de encorajamento descamba para a paixão. 

Não sei qual recado o diretor quis deixar, mas a sensação que ficou é que o desejo não tem lugar - pode vir de onde menos se imagina. 

Porque além do casal, tem um santo eremita com uma história cavernosa para tirar o sono de tanto medo.

Será que é uma crítica ao sistema (não há santidade onde deveria haver)? Que os santos são tão humanos quanto nós? Ou uma constatação (não adianta fugir porque os demônios estão dentro e não fora)?

O que achei mais bonito foi mostrar que não é o amor entre duas pessoas que salva, mas o amor de Cristo demonstrado por meio do Seu sangue na cruz - por mim, por você, por nós - que é capaz de nos tirar do labirinto e transbordar inundando o mundo.

PS- Para ver outra opinião, vai lá: http://ultimosegundo.ig.com.br/festivalberlim/filme-meteora-usa-animacao-para-falar-de-amor-proibido/n1597623357249.html e http://www.cineclick.com.br/criticas/meteora 
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Mais um ano

Céus, que filme mais triste...

Mostra um retrato da 3a. idade: gente deprimida, relacionamentos quebrados, gente velha desesperada, gente viúva perdida, gente cheia de vícios, amarga...

Para mim foi um alerta: as pessoas são na velhice o que foram a vida inteira, é uma sequência - se você nutriu relacionamentos, criou uma família bonita, desenvolveu interesses...

Resumo: o que se planta, se colhe - por isto, cuide para que sejam boas sementes ; ).

O doador de memórias

A história lembra um pouco o filme Divergente rsrsrsr: num futuro próximo e tecnológico, as pessoas são categorizadas e separadas conforme seu perfil e capacidades para melhor servir a comunidade.

No entanto um rapaz foge à regra e é escolhido como "recebedor" das memórias de sua geração, por possuir todos atributos nos outros grupos (integridade, coragem, ética) além de poder enxergar além.

No entanto, ao receber treinamento por um mentor, ele começa a questionar as regras e...

Bom, o que achei bacana é que muitas vezes a ficção pode ser utilizada para apontar verdades (eu sei, às vezes a realidade é até mais cruel do que a ficção)...

Assista e reflita sobre o mundo em tons de cinza (anestesiado para não sofrer, perdeu a capacidade de se alegrar), domesticado (incapaz de se revoltar com algo injusto pois terceirizou esta capacidade às autoridades), a manutenção do status quo (medo de correr riscos) e por aí vai (hehehe, incapaz não vestir a carapuça)...


Boa diversão ; )!

The immigrant

Um dos filmes mais tristes que vi na vida (ainda mais pelo enredo ser baseado em histórias reais).

Duas irmãs polonesas chegam aos Estados Unidos fugindo da 1a. Guerra, mas são separadas numa triagem: uma está com tuberculose e precisa ficar de quarentena. E a outra foi acusada de moral duvidosa, logo é designada para ser deportada.

Um estranho oferece ajuda à moça na fila da deportação. E aí começa o calvário onde todos os sonhos podem se tornar realidade...

Gostei da história, do figurino, da atuação estupenda dos três atores principais...

Mas é tudo tão cru, tão dolorido!

Penso que a vida está cheia de tristeza e sofrimento, mas não é só isto; existem lampejos de alegria. Ou seja, a vida é cheia de dor, tristeza, dor e sofrimento, mas depois de uma noite de pranto vem a alegria - está tudo misturado, não dá para separar.

O que achei bonito foi perceber que as agruras que Ewa passou não deformaram ela: o objetivo foi alcançado (isto era o mais importante) independente do preço que pagou (altíssimo por sinal).

Bom, o final é de esmagar o coração... 

Para quem tem estrutura emocional e gosta de enredos profundos, é prato cheio, vai lá rsrsrs.

PS- Para saber mais sobre o filme, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/09/1513884-critica-era-uma-vez-em-ny-e-o-melhor-filme-do-ano.shtml, http://en.wikipedia.org/wiki/The_Immigrant_(2013_film) ou http://m.folha.uol.com.br/guia//cinema/2014/09/1514532-drama-mostra-irmas-imigrantes-em-busca-do-sonho-americano.html

Magia ao luar

Afff... parece que o Woody Allen quer atingir a nova classe C de tão didático que é este filme.

A trama é tão previsível que só resta bocejar rsrsr.

Um grande mágico é convocado para desmascarar uma jovem médium, mas contrariando todas as expectativas, se apaixona pela garota. 

Se vc gosta de filmes sem grandes surpresas, assista correndo rsr.

Um belo domingo

Como todo filme francês, aquele ritmo Dorival Caymmi e uma boa crise existencial rsrsrs.

Um dedicado professor de crianças se deixa entrelaçar pela vida conturbada de um de seus alunos.

O pai, ausente e aparentemente promíscuo; a mãe, que perdeu a guarda por ser mais inconstante que cachorro em dia de mudança; e ele próprio - o professor - com 1 milhão e mais um tanto de fiapos soltos, conturbados e mal resolvidos do passado.

O domingo serve como metáfora para desnudar a bagunça que cada um traz dentro de si.

O que achei mais bonito foi mostrar que, até para se levar uma vida simples e ordinária, é preciso ter coragem para enfrentar o passado (e resolver o que precisa ser resolvido) para poder seguir livre naquilo que se escolheu (e quer) viver.