Este filme é formidável, assista correndo!
Tudo está perfeito: o roteiro inteligente, a atuação precisa, o casting afiado (às vezes se esquece que é um filme, de tão genuíno que ficou)!
Um casal jovem vai até o juiz para sacramentar o divórcio: a mulher quer sair do país para dar melhores condições de vida e estudo para a filha, enquanto que o homem quer ficar porque o pai está doente. Mas a história é repleta de reviravoltas e as coisas nunca são como parecem...
Algumas alegorias: a mãe representa o Irã moderno e o pai, as tradições... A filha adolescente está entre os dois e não sabe ao certo qual escolher. Para complicar tem uma mulher de xador que é cuidadora de um senhor de idade, pertencente a outra etnia (com tradições completamente diferentes) e com um marido prá lá de desajustado e uma filhinha que é uma graça (que na ingenuidade de criança, vive se metendo em presepadas) rs. Um pouco antes do final tem uma cena bem interessante (troca de olhares, sem diálogo) entre esta menininha e a filha daquele casal prestes a se separar (ou seja, a herança perdida e de intolerância que se perpetua), aff!
Bem, foi isto que entendi (agora você vai ter de assistir para ver se concorda comigo) rsrsrs.
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