Que filme delicado ; )!
Começa com um suposto triângulo amoroso, evolui para amizade, avança para família e depois... bem, melhor não contar (rs)!
O roteiro é tocante ao abordar os vários tipos de pessoas e relacionamentos desde o casal homossexual apaixonado, um casal heterossexual prestes a se separar, a amiga linda e drograda, a amiga com humor ácido e genuinamente verdadeira, a aceitação e aproximação tardia dos pais...
O que ficou evidente é que machucamos os outros quando ficamos mais vulneráveis, e que não podemos dar aos outros o que não temos para nós mesmos.
Ao longo do filme, as máscaras caem e emerge o mais íntimo de cada personagem desde ternura, generosidade, medos, falhas...
É preciso muita coragem para viver, aceitar a vida como é, a si mesmo e aos outros!
Melhores momentos:
- quando o amigo se preocupa com o relacionamento do casal amigo, mas se pergunta até que ponto pode interferir para ajudar;
- quando a amiga confronta a outra amiga, dando abertura para derramar toda a raiva e assim expor seus mais secretos sentimentos; no entanto a outra ao invés de ser íntegra e verdadeira, fere a dignidade da amiga;
- quando a amiga louca enxerga uma situação de dor extrema de forma poetica;
- quando os pais saem dos seus estreitos limites e se aproximam da realidade do filho buscando entendê-lo, aceitá-lo e amá-lo;
- e muito mais.
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