No dia que completa 60 anos, Lara acorda pensando em tirar a vida.
Bonita, inteligente, funcionária pública competente mas aposentada, tudo isto não é suficiente para tapar o buraco na alma: o único filho, um talentoso pianista, fará o 1o. concerto e parece não querer a mãe por perto.
No início, você se solidariza com a dor dela, mas depois que começa a montar o quebra-cabeças, passa a sentir raiva... até perceber que as feridas que ela provoca nos outros são resultado de algo intrínseco (só é possível transbordar o que temos dentro de nós mesmos, ou melhor, não podemos oferecer aquilo que não nos foi ofertado).
O que mais gostei no filme é que não se trata do que irá acontecer entre Lara e o filho ou se o filho terminará bem, mas dela descobrir-se além do olhar dos outros e virar o jogo aos 60 anos (sim, enquanto houver vida, há esperança).
Se ficou interessado e quer ouvir outra opinião, vai lá: https://variety.com/2019/film/reviews/lara-review-1203256716/
E para conferir o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=bZWHdUfkou4
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