Atraída pelo trailer mordaz (aaamo dialógos afiados) e 5 indicações ao Oscar (filme, atriz principal, atriz coadjuvante, direção e roteiro original), lá vou eu conferir Lady Bird...
... sim, a história é inteligente; sim, os diálogos são ótemos...
... mas 5 indicações ao Oscar? Peloamor que os concorrentes estão fracos, hein?
É um retrato da juventude perdida americana: gente ingrata que acha que o mundo deve a eles, incapaz de reconhecer o oceano no qual os pais se encontram e de dar valor ao que de fato importa.
De poético, as angústias pelas quais todo adolescente passa: dúvidas em relação ao futuro, carreira, 1o. amor, desilusão, atração por duas pessoas ao mesmo tempo, descoberta da sexualidade, distinção entre desejo, ilusão e realidade, escolhas, interesses...
O filme serve de janela e de espelho (janela para observar o comportamento dos jovens na atualidade e espelho para olhar para nós mesmos): se somos passivos, reativos ou pro-ativos (deixa a vida me levar, bater em resposta ao outro ou com iniciativa para fazer acontecer).
Outra coisa bacana é olhar com tristeza e empatia para essa geração perdida que não sabe distinguir amor de utilitarismo, revolução de rebeldia e que, para provar que é diferente, precisa fazer sexo e usar drogas (lícitas ou não) para mostrar o que é (ou gostaria de ser).
Coisa triste.
O final é apoteótico (rodou, rodou para não sair do lugar) hahahah.
E siiim, quem não aprecia o que tem, nunca dará valor ao que poderá conquistar (pq as coisas boas da vida não estão fora e sim dentro de nós).
... sim, a história é inteligente; sim, os diálogos são ótemos...
... mas 5 indicações ao Oscar? Peloamor que os concorrentes estão fracos, hein?
É um retrato da juventude perdida americana: gente ingrata que acha que o mundo deve a eles, incapaz de reconhecer o oceano no qual os pais se encontram e de dar valor ao que de fato importa.
De poético, as angústias pelas quais todo adolescente passa: dúvidas em relação ao futuro, carreira, 1o. amor, desilusão, atração por duas pessoas ao mesmo tempo, descoberta da sexualidade, distinção entre desejo, ilusão e realidade, escolhas, interesses...
O filme serve de janela e de espelho (janela para observar o comportamento dos jovens na atualidade e espelho para olhar para nós mesmos): se somos passivos, reativos ou pro-ativos (deixa a vida me levar, bater em resposta ao outro ou com iniciativa para fazer acontecer).
Outra coisa bacana é olhar com tristeza e empatia para essa geração perdida que não sabe distinguir amor de utilitarismo, revolução de rebeldia e que, para provar que é diferente, precisa fazer sexo e usar drogas (lícitas ou não) para mostrar o que é (ou gostaria de ser).
Coisa triste.
O final é apoteótico (rodou, rodou para não sair do lugar) hahahah.
E siiim, quem não aprecia o que tem, nunca dará valor ao que poderá conquistar (pq as coisas boas da vida não estão fora e sim dentro de nós).
No comments:
Post a Comment
Note: Only a member of this blog may post a comment.