Agnes Varda é uma cineasta de 89 anos que continua na ativa.
Homenageada na 41a. Mostra, lá fui eu conferir uma de suas obras para formar minha própria opinião.
Cleo das 5 às 7 é um filme de 1962 bem estilo mulherzinha (que eu odeio): começa cheio de futilidades (mulher linda e insegura consulta tarot), preocupada em agradar seu homem (quer dizer, à parte que lhe cabe) e mestre em sapatear na cabeça de quem não pode se defender.
A parte mais tocante é quando ela conhece Antoine (as falas deste personagem são as pérolas do filme) trazendo leveza e paz (o demônio está mais na nossa cabeça do que na realidade - por piores que sejam as coisas que tenhamos de enfrentar, o mais importante é perceber que não estamos sozinhos).
Decepção final: o filme anunciava um 'brinde' do Godard no encerramento, mas pelo visto só rolou na exibição original (snifff, saí da sala chupando o dedo) rsrsrs.
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