05 April 2017

Um homem chamado Ove

Humor sueco é tudo de bom rsrsrsr.

Concorrente a melhor estrangeiro, o filme perdeu para o iraniano O apartamento (tb preciso ver) rsrsrs.

Ove é um homem na 3a. idade hiper mega sistemático: acorda cedo, faz a ronda no quarteirão, atormenta os vizinhos, depois toma o café, vai aos mesmos lugares, sempre nos mesmos horários e por aí vai.

Enlutado pela morte da amada mulher, tenta se matar repetidas vezes (rsrsrs) até chegar uma nova família na vizinhança...

A história não tem nada demais e em alguns momentos chega até a ser previsível, mas é interpretada com tanta singeleza que é impossível não se apaixonar pelo enredo.

É muito lindo o descongelamento pelo qual o personagem passa (não é que ele esteja se transformando, pelo contrário, estava já tudo lá dentro - sempre esteve - mas nunca teve a chance de colocar para fora toda sua ternura e beleza).

E vaaaamos combinar que a maquiagem também tá de arrasar (o ator principal trabalhou no excelente Depois do Casamento) e até choca porque ninguém é tão acabado aos 59 anos rsrsrs.

Aliáááás, o único senão do filme é exatamente este: o estereótipo da 3a. idade.

Rabugice não tem a ver com a velhice - quem é trancado, é desde criancinha - e a graça seria exatamente esta: de desconstruir o clichê e jogar para um adolescente ou casal jovem rsrsrsr.

Resumo da ópera: assista e chore (de rir ou chorar, dependendo do momento) rsrsrs.

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