06 January 2016

O caminho

M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!

Assisti logo após uma discussão (boba por sinal, aliás todas discussões são bobas) rsrsrsr.

O filme conta a história de um pai super bem sucedido que perde um filho peregrino no caminho de Santiago de Compostella.

Bom, não vou dar uma de spoiler (tá bom, se vc é curioso até a medula como eu, vai lá: The Way) hahaha.

O que achei incrível é que:
  • às vezes estamos tão cegos, acostumados com a rotina, que levamos a vida no piloto automático;
  • nem sempre se engajar numa jornada religiosa vai transformar você de verdade (religião tem a ver com vc se "re-ligar" ao Divino enquanto que espiritualidade é Deus vindo ao seu encontro);
  • nem sempre estamos dispostos a largar os vícios, nossos pecadinhos de estimação;
  • estar na estrada não significa necessariamente ser tocado pelo transcendental (você se acomoda com uma situação e está satisfeito sem aceitar maiores desafios);
  • nunca devemos julgar os outros - cada um tem os próprios anjos e demônios (e a obra é de Deus; não tem a ver com a tua vontade);
  • às vezes abrir-se para o inesperado é a melhor coisa que pode acontecer (é quando você é surpreendido com novas perspectivas - um problemão pode ter uma bênção maravilhosa escondida que você só vai enxergar se tiver olhos para ver e o coração aberto para receber).
Teria milhares de coisas para escrever (porque o caminho de Santiago acaba sendo uma metáfora da vida), mas fica para um próximo post.

Importante: preste atenção na beleza da relação do pai cigano com o filho (valores são valores - cabe ao sábio repassar à próxima geração) - hombridade pura!!!

PS- O filme tá esgotado - se vc tiver sorte, talvez encontre em inglês como eu (recomendo)!

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