O vencedor de Cannes pelo júri 2013 teve os direitos de adaptação comprados por Steven Spielberg e traz a história de duas famílias que tiveram os filhos trocados na maternidade.
As crianças agora tem 6 anos e a pergunta que não quer calar é: - o que determina uma filiação é o laço de sangue ou a escolha do coração?
Uma família é composta por um casal bem sucedido mas estéril de afeto, a outra é humilde mas transbordante de carinho.
Achei interessante porque mostra bem o contraste entre as famílias; a maneira como enxergam o mundo e vivem suas vidas: os pais abonados retratam o Japão tradicional que engole o choro para seguir com o script da perfeição e os pais simples que não se importam em não aparecerem bem na foto desde que o lar se torne um local de acolhimento e encontro.
Bom, nem preciso dizer que a manteiga derretida chorou (às vezes é preciso a gente ver no outro o defeito que a gente mesmo tem).
Preste atenção:
- Meu pai nunca empinou pipa comigo.
- Mas nem por isto você precisa repetir o que ele fez; você pode escolher fazer diferente.
Resumo: para quem é sensível, mó prato cheio (assista correndo) rsrsr!
PS1- Curiosidade: a filmografia do diretor Koreeda é recheada de pérolas envolvendo crianças, vai lá: Ninguém pode saber, O que eu mais desejo...).
PS2- Para se inteirar de outras opiniões sobre o filme, leia as críticas:
As crianças agora tem 6 anos e a pergunta que não quer calar é: - o que determina uma filiação é o laço de sangue ou a escolha do coração?
Uma família é composta por um casal bem sucedido mas estéril de afeto, a outra é humilde mas transbordante de carinho.
Achei interessante porque mostra bem o contraste entre as famílias; a maneira como enxergam o mundo e vivem suas vidas: os pais abonados retratam o Japão tradicional que engole o choro para seguir com o script da perfeição e os pais simples que não se importam em não aparecerem bem na foto desde que o lar se torne um local de acolhimento e encontro.
Bom, nem preciso dizer que a manteiga derretida chorou (às vezes é preciso a gente ver no outro o defeito que a gente mesmo tem).
Preste atenção:
- no pai rígido que exige perfeição do filho, do mesmo jeito que cobra a si mesmo;
- nas acusações veladas que machucam mais do que qualquer agressão física;
- nas emoções conflitantes de uma das mães, que se culpa por amar o filho biológico como se estivesse traindo o amor do filho de criação;
- no espanto de um personagem ao descobrir que o ciclo da cigarra é de 15 anos (sim, o mundo é maior do que os nossos estreitos projetos pessoais);
- na força do amor silencioso (às vezes o discurso mais eloquente é aquele que é feito de ações ao invés de palavras).
- Meu pai nunca empinou pipa comigo.
- Mas nem por isto você precisa repetir o que ele fez; você pode escolher fazer diferente.
Resumo: para quem é sensível, mó prato cheio (assista correndo) rsrsr!
PS1- Curiosidade: a filmografia do diretor Koreeda é recheada de pérolas envolvendo crianças, vai lá: Ninguém pode saber, O que eu mais desejo...).
PS2- Para se inteirar de outras opiniões sobre o filme, leia as críticas:
- http://m.estadao.com.br/noticias/arteelazer,criancas-roubam-a-cena-no-comovente-pais-e-filhos,1112351,0.htm
- http://m.estadao.com.br/noticias/arteelazer,o-ano-nao-termina-sem-a-tocante-reflexao-de-kore-eda-sobre-a-paternidade-pais-e-filhos,1112350,0.htm
- http://m.estadao.com.br/noticias/arteelazer,pais-e-filhos-faz-reflexao-sobre-sociedade-japonesa,1114303,0.htm
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