19 April 2013

Precisamos falar sobre Kevin

Este filme é como um Louboutin: lindo, maravilhoso, mas desconfortável à beça (rsrs).

Com excelente direção de arte e fotografia, o filme arrasa nos figurinos e no casting (os atores sustentam brilhantemente cada cena), porém o tema é indigesto até a medula.

Kevin é um garoto-problema que dá sinais de psicopatia desde criança. A mãe, uma executiva de sucesso, não sabe como lidar com o filho - seu único momento de paz é quando está ao lado de uma britadeira, único som que abafa o choro incessante e estridente do bebê.

Além da trama ser original, o mais bacana é a narrativa não linear, que faz você ficar o tempo todo com a mente cheia de perguntas querendo entender por que (passado) e para onde vai aquilo (futuro).

E que gosto amargo é admitir que a vida está cheia de gente assim (o massacre na maratona de Boston é apenas uma amostra)!

Para assistir (e não dormir) rsr.

Melhor diálogo:

- Você não quer um irmãozinho?
- Não.
- Paciência: com o tempo você acostuma e aprende a gostar dele.
- Isto não é verdade. Você não se acostumou comigo até hoje e nem gosta de mim.
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