10 June 2012

Apenas uma noite

Prato cheio para quem adora DR (rsrsrs)...

Um casal jovem, apaixonado e bem sucedido passa uma noite separado: o marido viaja com uma colega de trabalho por quem sente atração e a esposa esbarra com um ex-namorado.

Quatro pessoas com quatro visões diferentes sobre o amor:
  • Para uma, a dificuldade em concatenar o timing entre o que sente, diz e o que faz (e assim, deixa o bonde passar);
  • Para outra, a dificuldade em pedir o que deve ser dado, e por isto mesmo mantem-se na zona de conforto da dúvida e do controle (e por não se arriscar tanto, deixa de viver);
  • Para uma outra, a covardia (ou será coragem) de viver o que sente;
  • Para a última, a certeza de que uma traição não implica em rompimento, muito pelo contrário, pode até fortalecer a relação.
Mas afinal, o que é traição? Envolver-se sexualmente com alguém ou envolver-se emocionalmente?

E quem é descartado, como fica? Numa maré de sentimentos como apatia, tédio, desprezo, abandono e dor?

E quem trai? Sente remorso pelo que viveu ou deixou de viver?

E onde entra o perdão quando a confiança é quebrada (mas para isto acontecer, não é preciso admitir que errou)?

A verdade é que casar não faz das pessoas seres assexuados, e sim maduras, pois casamento implica exercer domínio próprio.

E se amar não é um sentimento, e sim uma escolha, fidelidade não tem a ver com o outro, mas com a gente mesmo.

PS- Para ter mais outra opinião, vai lá: http://www.taste.com.br/arte-e-cultura/cinema/item/6783-apenas-uma-noite.html
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