03 April 2012

Um método perigoso

Os filmes do Cronenberg sempre costumam apresentar um viés bizarro, mas este particularmente até que é "normalzinho" dadas as circunstâncias (rsrsr).

Jung e Freud, pais da psicanálise, duelam mediados por uma paciente que se torna amante de um deles e que posteriormente se tornará psicanalista como eles.

Fassbender e Mortensen arrasam lindamente em seus papeis (o mesmo não acontece com Keira, que interpreta a paciente judia russa Sabine).

Melhores insights:
  • Tese x Antítese = Síntese (conceito de integrar as sombras da personalidade);
  • A morte do ego na construção de uma relação;
  • Transcendência (a crença na melhoria do ser humano) x apresentação objetiva dos fatos;
  • O médico como curador ferido;
  • A psicanálise como bem maior (coexistência de visões discrepantes para conquistar visibilidade);
  • Obediência x inovação (criatividade);
  • A consistência e o rigor do método científico;
  • A sedução do mestre ("ele convence você a abandonar o que acredita para seguir o que ele defende);
  • Sem a experiência, não é possivel conhecer a vida;
  • Entender e aceitar o mundo como ele é (ao invés de trocar uma ilusão por outra);
  • Neurótico é aquele que se comporta e finge agir como se fosse normal;
  • É legítimo querer devolver liberdade ao paciente, desde que você não adoeça por ele ("desista de curá-los");
  • Para o bem ou para o mal, amar faz você entender (e ver) quem você é;
  • Às vezes é preciso fazer o imperdoável para continuar vivendo.

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