Homens e deuses

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"Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo. Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes".

Sl 82: 6-7

Vivemos num mundo mau, caído. Ser de Deus não te livra dos problemas ou das provações.

Temos uma visão idílica do que é vida cristã (ilusão achar que é repleta apenas de vitórias) e o filme mostra bem a tensão entre fé e vida prática, o fardo da liderança, a liberdade em expressar os sentimentos às vezes contraditórios, a construção e o alinhamento entre crença, palavras e atos, a liberdade de escolha.

O instigante é perceber que os terroristas parecem ter mais dignidade que o governo em exercício. Entender a cultura (o que o motiva) e ter respeito pelo outro é um canal para o diálogo. E fica notório que a disputa é por poder (o problema é que quando se usa as armas do inimigo, torna-se pior do que ele)!

Um dos momentos mais tocantes é quando aparece a música O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. Cada um está muito consciente, sabendo do poder sedutor do mal, mas a escolha e o compromisso em fazer o bem.

E que privilégio é ser acolhido e fazer parte de uma comunidade de amor! É saber que, mesmo sendo minoria, não se está só; mais pessoas acreditam e defendem os mesmos valores (juntos podemos mais).

Um diálogo:
- Nós somos como pássaros em galhos...
- Não! Nós é que somos os passaros e vocês os galhos... Se vocês se forem, não teremos onde nos apoiar.

Para refletir e inspirar:
- A Paixão que inunda e mobiliza o ser;
- Por que tudo isso? Eu só quero trabalhar!
- Não tenho medo de nada, nem da morte, porque sou livre.

Para saber mais acesse: http://www.cineplayers.com/critica.php?id=2144