Meu primo Vinny

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Perdi as contas de quantas vezes vi este filme, mas me divirto em todas que assisto!

Roteiro preciso, casting perfeito, edição ajustada, diálogos deliciosos...

Dois amigos universitários viajam pelo interior dos Estados Unidos e são presos por um crime que não cometeram. Sem ter ideia de como escapar da presepada, Gambini liga para a mãe que designa o primo Vinny, estudante formado recentemente em Direito, para defendê-lo.

E aí começam as trapalhadas: Vinny aparece no tribunal vestido de caubói, terno, mágico... e por aí vai. O figurino da namorada também não fica atrás: mais perua montada, impossível (risos).

E aquele clima de camaradagem e calma de interior? São apaziguantes, mas também podem ser beeeeem enervantes (mais risos)!

Preste atenção na hora em que o casal entra na lanchonete e 'estuda' o que escolher no cardápio de café da manhã...

Sem falar nas noites mal dormidas, no defensor-público-primo-pobre-de-berthie (o discurso do rei)... hahahaha!

Moral da história: assim como Vinny, seja pouco mas seja você!

E mais: embora você queira fazer tudo sozinho, lembre-se de que o sucesso sempre será fruto de uma comunidade.

Bjs, fui!

Homens e deuses

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"Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo. Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes".

Sl 82: 6-7

Vivemos num mundo mau, caído. Ser de Deus não te livra dos problemas ou das provações.

Temos uma visão idílica do que é vida cristã (ilusão achar que é repleta apenas de vitórias) e o filme mostra bem a tensão entre fé e vida prática, o fardo da liderança, a liberdade em expressar os sentimentos às vezes contraditórios, a construção e o alinhamento entre crença, palavras e atos, a liberdade de escolha.

O instigante é perceber que os terroristas parecem ter mais dignidade que o governo em exercício. Entender a cultura (o que o motiva) e ter respeito pelo outro é um canal para o diálogo. E fica notório que a disputa é por poder (o problema é que quando se usa as armas do inimigo, torna-se pior do que ele)!

Um dos momentos mais tocantes é quando aparece a música O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky. Cada um está muito consciente, sabendo do poder sedutor do mal, mas a escolha e o compromisso em fazer o bem.

E que privilégio é ser acolhido e fazer parte de uma comunidade de amor! É saber que, mesmo sendo minoria, não se está só; mais pessoas acreditam e defendem os mesmos valores (juntos podemos mais).

Um diálogo:
- Nós somos como pássaros em galhos...
- Não! Nós é que somos os passaros e vocês os galhos... Se vocês se forem, não teremos onde nos apoiar.

Para refletir e inspirar:
- A Paixão que inunda e mobiliza o ser;
- Por que tudo isso? Eu só quero trabalhar!
- Não tenho medo de nada, nem da morte, porque sou livre.

Para saber mais acesse: http://www.cineplayers.com/critica.php?id=2144

Amargo pesadelo

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Quatro amigos resolvem fazer um rafting num final de semana. E uma inofensiva aventura se transforma no pior pesadelo que poderiam imaginar. Será que a vida da gente também não se apresenta assim?

Uma pessoa boa jamais poderia imaginar a barbárie, o potencial perverso de outro ser humano. E quem garante que você nunca vai encontrar um monstro desse pelo caminho?

Ou será que estamos tão cegos, que não percebemos os sinais de que há algo de podre no reino da Dinamarca?

Sem limites

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Um autor pé-rapado que se transforma no maior investidor dos últimos tempos. E como Robert de Niro faz parte do elenco, vc logo imagina que é coisa boa...

Mas... que roteiro louco, credo! O protagonista parece ser inteligente, mas precisa tomar drogas para potencializar os talentos (mêda!), a trama é recheada de mortos (que somem da mesma maneira que aparecem, sem explicação ou justificativa), ninguém colhe o que planta... e o 'esperto' se dá bem no final (ahã).

Que ilusão!

Por isto que o mundo está como está: qdo se enaltece quem pilha os direitos dos outros, qdo não existe um sentido de respeito e comunidade, qdo os próprios mentores propagam a cadeia de utilitarismo... é, somos responsáveis por aquilo que 'cativamos'.

A última estação

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O filme mostra os últimos momentos do escritor Liev Tolstói, autor de Guerra & Paz, dividido entre os valores democráticos que defende e a vida luxuosa que levava junto da mulher Sofia.

O bacana é que o novo secretário percebe as disputas de bastidores, mas não julga nem toma partido. É a esposa manipuladora, o muy amigo inescrupuloso...

Ninguém parece interessado no que Tolstói sente ou quer, mas naquilo que é conveniente para si mesmo (afff, quem tem parente ou amigo assim, não precisa de inimigo) rs...

Mêda!

Uma manhã gloriosa

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O sonho de Beck é trabalhar no Today´s, o maior telejornal americano.

No entanto, mesmo tendo o respeito e reconhecimento de seus parceiros de trabalho, ao invés de ser promovida, a dedicada produtora de TV é demitida.

O filme começa caricato ao extremo, mas depois envereda por ternura, amizade e criatividade.

O mais bonito na história é que apesar dos reveses, a personagem não desiste nunca (é a 1a. a acreditar nos próprios sonhos, embora as circunstâncias e pessoas não digam o mesmo).

Outro ponto bacana é capacidade de cativar os outros com seu jeito de ser (não existe certo ou errado) e de agregar pessoas (uma das maiores qualidades, na minha opinião).

E você? Quais são os seus pontos fortes e diferenciais?

O retrato de Dorian Gray

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Caramba... O livro é tão inteligente e instigante que Oscar Wilde deve estar se revirando no túmulo (rs)!

O figurino está ótimo, a maquiagem bem feita, mas o ator principal teve um desempenho medíocre e o diretor perdeu a mão... uma pena!

O filme conta a história de uma pessoa bonita e bondosa, que começa bem mas se perde no meio do caminho (um alerta) mêda!

O interessante é perceber que o tutor perverso, que o havia introduzido no universo de prazeres e incentivado a aproveitar-se das pessoas e circunstâncias, depois se ressente quando o 'amigo' apaixona-se por sua filha (ou seja, pimenta nos olhos dos outros é refresco)...