Depois de quase 2 anos de reclusão por conta da pandemia, voltar às salas de cinema é como despertar de um pesadelo (e nada como um filme de Wes Anderson - sim, ele! - para sair [ou será voltar] da zona de conforto) rsrsr.
Nem preciso dizer que A Crônica Francesa é comfort food para o coração (pleonasmo) hehehe <3
O filme está repleto de camadas, mas mesmo sem entender todas, você consegue ser capturado pela genialidade do diretor.
Numa autêntica declaração de amor à mídia impressa (revista), Wes consegue ser crítico e nostálgico sem perder a elegância.
São 5 atos para assistir, rir e refletir:
- a inteligência, a grandeza e a coragem do publisher (sim, a revista tem o poder de formar uma geração de pensadores, seja de escritores ou de leitores);
- a objetividade para analisar passado, presente e futuro;
- a loucura da genialidade e a beleza da arte (não existe divisão entre privado e profissional) rsr;
- a discrepância do discurso empoderado e da maneira tacanha com que as pessoas vivem a vida;
- a criatividade para contar uma história mesmo com falta de verba rsrsr.
Melhor frase: - Agora vou colocar meu marcador de páginas mental.
Para saber mais:
- https://www.newyorker.com/culture/the-new-yorker-interview/how-wes-anderson-turned-the-new-yorker-into-the-french-dispatch
- https://www.nytimes.com/2021/10/20/movies/the-french-dispatch-review.html
- https://www.architecturaldigest.com/story/wes-anderson-film-the-french-dispatch
- https://veja.abril.com.br/cultura/novo-filme-de-wes-anderson-faz-saborosa-homenagem-ao-oficio-jornalistico/