separated lies
Separated. Diferente. Separado. Dividido.
Lie. Mentira. Estar, encontrar-se. Esconder-se.
Que filme inteligente. Também: Tom Wilkilson, Emily Watson (os dois só fazem filmes bons) e inglês, claro (mestres na sutileza...)!
Mas afinal, quem está mentindo para quem? E o que é mentira?
A melhor frase é a da empregada quando diz que "a ocultação da verdade não deixa de ser uma mentira". Ou ainda quando afirma que, "como londrina, seria incapaz de mentir" (mas é a 1a. a mentir descaradamente para o investigador de polícia) rs.
Quando mentimos? Quando é conveniente para nós, para proteger os outros.
Para quem mentimos? Aos outros, àqueles a quem amamos, a nós mesmos (sempre a pior mentira).
Muito doido pensar que a função do advogado é defender a verdade e este é o 1o. a tentar encobri-la...
11 July 2010
05 July 2010
O Brilho de uma Paixão
Brigth Star
Fui assistir num misto de expectativa e encantamento: primeiro porque o trailler está de arrebentar (atuação brilhante dos atores e figurino de encher os olhos), segundo por causa do enredo e terceiro pela direção do projeto (a mesma diretora de O Piano).
O filme conta a história do poeta inglês John Keats no período em que se apaixonou pela vizinha, uma jovem de classe média alta. Na época, a diferença sócio-econômica não permitia que os dois se relacionassem, porém não foi empecilho para que desenvolvessem uma amizade encorajadora que claro, descambou para uma paixão contida.
O que gostei (além dos atores e do figurino) rs: a beleza da poesia, a descoberta dos sentimentos por meio das palavras, o cuidado e o respeito que ambos tinham no sentido de preservar e buscar o que fosse melhor para o outro.
O que achei estranho: se a menina era tão voluntariosa, por que não entrou de cabeça e defendeu seu ponto de vista (por que não deu a cara para bater e foi junto com ele para a Itália)? Até que ponto nossas atitudes e sentimentos estão divorciados da nossa fala?
O que achei que poderia melhorar: que edição arrastada, afff! E uma trilha sonora não ia fazer mal a ninguém (rs)...
Fui assistir num misto de expectativa e encantamento: primeiro porque o trailler está de arrebentar (atuação brilhante dos atores e figurino de encher os olhos), segundo por causa do enredo e terceiro pela direção do projeto (a mesma diretora de O Piano).
O filme conta a história do poeta inglês John Keats no período em que se apaixonou pela vizinha, uma jovem de classe média alta. Na época, a diferença sócio-econômica não permitia que os dois se relacionassem, porém não foi empecilho para que desenvolvessem uma amizade encorajadora que claro, descambou para uma paixão contida.
O que gostei (além dos atores e do figurino) rs: a beleza da poesia, a descoberta dos sentimentos por meio das palavras, o cuidado e o respeito que ambos tinham no sentido de preservar e buscar o que fosse melhor para o outro.
O que achei estranho: se a menina era tão voluntariosa, por que não entrou de cabeça e defendeu seu ponto de vista (por que não deu a cara para bater e foi junto com ele para a Itália)? Até que ponto nossas atitudes e sentimentos estão divorciados da nossa fala?
O que achei que poderia melhorar: que edição arrastada, afff! E uma trilha sonora não ia fazer mal a ninguém (rs)...
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